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Manjerona

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Manjerona
Manjerona

Nome científico: Majorana hortensis

Nome comum: Manjerona

Família: Lamiaceae

Origem: Mediterrâneo e África

Habitat: Dispersa pela Europa, África, Ásia

História: Conta uma lenda que o príncipe Amáraco, filho do rei de Chipre, dedicava-se à arte de fabricar perfumes. Um dia, ele conseguiu criar uma fragrância única, surpreendentemente agradável, e ficou maravilhado com sua criação mas, ao carregar o jarro que continha este perfume, deixou-o cair ao chão e quebrar-se, perdendo o raro perfume. Profundamente entristecido, o jovem começou a definhar, até morrer. Reconhecendo a dedicação do jovem príncipe, os deuses transformaram seu corpo sem vida numa planta muito aromática: a manjerona. A mitologia grega faz referência à manjerona como a erva preferida de Afrodite, a deusa do amor, que a teria usado para curar as feridas de Enéias. Aliás, para o povo grego, a planta era símbolo da felicidade, tanto que era plantada na frente das casas como sinal de boas-vindas. Gregos e romanos a usavam para tecer coroas para os recém-casados e até hoje a erva é associada à felicidade conjugal. Acredita-se que a manjerona foi introduzida no Ocidente durante a Idade Média, possivelmente pelas Cruzadas. 

Descrição: Planta herbácea de caule quadrangular, lenhoso na base e flexível na parte superior e muito ramificado, atingindo cerca de 50 cm de altura. As folhas de Manjerona são pequenas (medem até 2 cm de comprimento), ovais, opostas, pecioladas, de coloração verde-acinzentada na face superior e aveludadas na face inferior. As flores, de coloração branca, violácea ou rosada, também são pequenas. As flores abertas de Manjerona são muito procuradas pelas abelhas e borboletas. Os botões ainda fechados guardam as flores quase escondidas por brácteas nodosas. O fruto produz sementes muito finas.

Sementeira: Em viveiro entre Janeiro e Março ou no local definitivo entre Abril e Junho. Compasso de 35 a 45 cm entre sementes.

Transplantação: Maio a Junho

Luz: Sol ou meia-sombra

Solos: Secos, bem drenados, sendomos calcários os mais apropriados.

Temperatura: Temperado a temperado-quente. A Manjerona não tolera geadas, sensível ao frio.

Rega: Escassa

Adubação: Adubar durante a sua fase de crescimento, depois do 1º corte e depois do 2º corte. Recomenda-se a adubação orgânica, mas pode-se aplicar de forma moderada, fertilizantes químicos ricos em fósforo (P) e nitrogênio (N).

Poda: Podar 2/3 da planta antes de começar a época invernal para proteger contra as geadas de modo a evitar que a planta congele.

Multiplicação: Sementes, estacas ou por divisão de touças.

Colheita: No fim do Verão a planta inteira ou as folhas durante o ano.

Conservação: Secar as folhas de Manjerona ou conservar as folhas frescas a temperaturas entre os 0 e 10 Cº e humidade relativa superior a 95%. As folhas frescas também se podem macerar em azeite ou vinagre. As flores também possuem um intenso aroma e para conservá-las devem-se pendurar voltadas para baixo a secar num local seco e protegido.

Aplicações medicinais :

Partes utilizadas: Folhas, flores

Propriedades /Indicações : Expectorante e digestivo, relaxante, boa para o reumatismo e todas as formas de artrite. A inalação feita com a erva ajuda a eliminar o muco nas gripes e resfriados, prevenindo sinusites. Na aromaterapia, O óleo essencial atua positivamente no metabolismo e nos órgãos genitais.

Componentes principais: Timol, carvacrol, taninos

Receitas medicinais :

Usada na inalação, a Manjerona ajuda a eliminar muco e catarro, previnindo a sinusite. O chá de manjerona combate cólicas mentruais e úlcera estomacal. Folhas frescas e cozidas aplicadas com gaze são boas como anti-inflamatório no caso de pancadas, feridas e tumores.

Outros usos :

Uso caseiro : A Manjerona é muito usada para lustrar móveis e os chãos de madeira de carvalho roble e tingir lãs de vermelho-púrpura. As folhas secas podem ser colocadas sobre almofadas ou sobre a roupa para aromatizar.

Uso culinário : aromatizar bebidas, condimentos, carnes, sopas, gelados, recheios, pizzas, peixe, frango, saladas, salsichas. A Manjerona é óptima para elaborar molhos com manteiga, para churrascos etc.

Aromaterapia : Como relaxante, a manjerona pode ser combinada com o alecrim e a menta, no preparo de um delicioso banho calmante. sua fragrância suave e calmante aquece e reconforta, daí sua ação benéfica sobre o sistema nervoso.

Cosmética: Na cosmética caseira, a planta é usada como tónico capilar.

Efeitos colaterais : Altas doses por longos períodos de tempo apresentam hipertensão arterial. Em pequenas doses não há problema. Contra-indicada para diabéticos.

 

 

Autor: André M. P. Vasconcelos (Engenheiro Agrónomo)

 

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